Na sexta-feira (20), o presidente da FENACON, Daniel Coêlho, participou do 8º Ambiente Empresarial, o tradicional evento de negócios e contabilidade promovido pelo Sescap-CE, em Fortaleza.
Com o tema “A nova era dos negócios”, a edição deste ano destacou o cenário de crescimento expressivo no estado, que registrou um aumento de 57% na abertura de empresas apenas no primeiro trimestre de 2025, segundo dados oficiais.
A programação contou com palestras e painéis sobre temas como gestão empresarial, inovação, tecnologia e os impactos da Reforma Tributária.
Daniel Coêlho integrou o painel que discutiu os desafios e as mudanças trazidas pela nova norma tributária, ao lado de lideranças como Carlos Átila (presidente do Sescap-CE), Fellipe Guerra (presidente do CRC-CE), Emílio Fernandes (presidente do Condecon) e Leonardo Belli (presidente da Acontece).
Fonte: FENACON
A Nestlé investirá R$ 7 bilhões no Brasil entre 2025 e 2028. Os recursos serão usados em modernização de fábricas, incluindo a Fábrica da Garoto do Espírito Santo, ampliação de capacidade, sustentabilidade e inovação. No triênio anterior, o aporte foi de R$ 6,5 bilhões.
“Esses investimentos são uma chancela à operação brasileira, que é a terceira maior da Nestlé em todo o mundo”, diz Marcelo Melchior, CEO da Nestlé Brasil. O País só fica atrás dos EUA e da China.
Fonte: FOLHAVITORIA
No dia 9 de julho, em Porto Alegre (RS), acontecerá a estreia do projeto “Reforma Tributária pelo Brasil”, promovido pela FENACON e pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC). O primeiro seminário será realizado na Região Sul, com o apoio do CRCRS e do SESCONRS.
Com uma programação robusta, o evento reunirá especialistas de diversas áreas para discutir, de forma prática e aprofundada, os impactos da reforma tributária no Brasil.
1º Painel — Reforma Tributária na prática
Palestrantes:
Marcos Flores, Coordenador nacional do Projeto de Apuração Assistida
Fernando Mombelli, Subsecretário de Tributação e Contencioso da RFB
2º Painel — Reforma Tributária e os desafios na arrecadação de Estados e Municípios
Palestrantes:
Ana Pelini, Secretária da Fazenda de Porto Alegre
Ricardo Neves, Secretário da Fazenda do Rio Grande do Sul
3º Painel — Preparando o ambiente para a mudança: pontos críticos da Reforma Tributária
Palestrante:
Márcio Schuch, Presidente do Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul (CRCRS)
4º Painel — Reforma Tributária: Principais Regimes Específicos
Agronegócio: Pamela Fiuza, Coordenadora da Comissão de Estudos do Setor do Agronegócio do CRCRS
Bares e Restaurantes: Deise Parisotto, Consultora em Planejamento Tributário
Construção Civil: Daniela Medeiros, Consultora tributária
Cooperativas: Cristiano Dickel, Conselheiro do CRCRS
5º Painel — Pinga-Fogo: Debate com participação do público
Debatedores:
Diogo Chamun, Diretor Legislativo da FENACON
Márcio Schuch, Presidente do CRCRS
Rafael Borin, Diretor Legislativo e Institucional do SESCONRS
Mediadora:
Paula Dahmer, Presidente do SESCONRS
O Seminário Reforma Tributária pelo Brasil – Região Sul será um encontro essencial para empresários, profissionais da contabilidade e cidadãos que buscam compreender, de forma clara e objetiva, as mudanças e os desafios que a nova reforma trará à rotina das empresas e da administração pública.
O evento ocorrerá no Teatro CIEE – RS (Rua Dom Pedro II, 861 – Porto Alegre/RS. A entrada é mediante 2kg de alimentos não perecíveis.
Fonte: FENACON
O auditório da Prefeitura de Londrina sediou, na tarde desta quinta-feira (12), o primeiro encontro técnico sobre a migração do sistema emissor de Nota Fiscal de Serviços Eletrônica, a NFS-e, para o ambiente nacional. Organizado pela Secretaria Municipal de Fazenda (SMF) em colaboração com a B4Data e demais entidades parceiras, o evento reuniu cerca de 70 pessoas, incluindo servidores públicos e profissionais das áreas de contabilidade e de Tecnologia da Informação.
Conforme o artigo 62 da Lei Complementar n° 214 de 2025, Municípios e o Distrito Federal têm prazo, até 1º de janeiro de 2026, para autorizar seus contribuintes a emitirem a NFS-e de padrão nacional no ambiente nacional ou, caso possuam ambiente emissor próprio, compartilhar os documentos fiscais gerados com o ambiente de dados nacional, e em leiaute padronizado.
Dessa forma, a Prefeitura de Londrina deverá optar por elaborar um novo sistema, que siga a padronização do ambiente nacional e contemple as determinações da Reforma Tributária, ou formalize sua adesão junto ao Governo Federal para que os contribuintes emitam as notas diretamente no ambiente nacional.
De acordo com o secretário municipal de Fazenda, Éder Pires, o encontro foi aberto a empresários, contadores e desenvolvedores de software, pois serão as áreas mais impactadas com essa mudança. “Nosso intuito é apresentar o modelo que nós temos a ser seguido, e realmente trazer um projeto colaborativo. Esse é o objetivo, trazer todos aqui com uma discussão aberta; vamos fazer uma apresentação referencial, mas depois uma discussão conjunta. Temos que seguir o padrão nacional, até por uma obrigatoriedade, e hoje vamos discutir quais são os desafios, do ponto de vista do contribuinte, dos contadores, da própria Prefeitura e também dos desenvolvedores de software”, explicou.
Pires, que conduziu toda a apresentação, acrescentou que muitas empresas já desenvolveram sistemas próprios alinhados ao programa da Prefeitura de Londrina, que serão diretamente impactados por essas mudanças. “Temos um prazo, contado a partir de 1º de janeiro de 2026. Então, temos o segundo semestre para fazer esse trabalho, essa migração que envolve a todos, por isso que optamos por fazer esse convite, para a gente ter essa discussão colaborativa, entender os impactos que isso vai trazer e discutir um possível cronograma de migração”, acrescentou.
Ao longo da apresentação, o secretário municipal de Fazenda trouxe o histórico do Sistema Público de Escrituração Digital (SPED), que começou em 2003 e abrange a NFS-e. Londrina ingressou no ambiente digital em 2009 com o sistema de Declaração Mensal de Serviços (DMS) e em 2012 implementou a Nota Fiscal de Serviços Eletrônica. Em 2025, até o momento, o município registrou 22.712 emitentes de NFS-e. Destes, 2.418 emitiram via webservice e outros 20.294 emitiram as notas pelo site.
Pires citou ainda que o ambiente emissor das NFS-e da Prefeitura de Londrina data de 2015, e desde então recebeu ajustes referentes à legislação. “Precisamos fazer essa migração, essa evolução. Primeiro, pela desatualização do nosso sistema. E temos um fator novo, que é a Reforma Tributária, que trouxe algumas condições. Será preciso ter um leiaute único, em todo o Brasil. Outro detalhe é a obrigatoriedade, de 1º de janeiro de 2026, de autorizar o uso do ambiente nacional ou compartilhar os documentos gerados em sistema próprio. Dessa forma, além da questão técnica, modernização e avanço tecnológico, temos a obrigação dada pela legislação, em razão da Reforma Tributária. É nisso que temos que focar, e conduzir a nossa discussão agora, para avançar nesse sentido”, frisou.
A equipe da Fazenda disponibilizou, no Portal da Prefeitura, uma página com documentos e informações referentes à migração. O conteúdo pode ser acessado aqui. Também foi criado um Grupo de Discussão, no WhatsApp, para trocas de informações entre os interessados. “Aquilo que fizermos, do ponto de vista de arrecadação, até 2026 terá reflexo para os próximos 20, 30 anos. Não é um projeto, não é um trabalho da minha gestão, nem da gestão do prefeito, ou dos servidores que estão aqui, ou só da Prefeitura. É um projeto que vai ter impacto direto para a cidade. Por isso é extremamente importante a gente trabalhar de forma colaborativa, para o bem de todos. E agradeço demais aos parceiros por realmente terem abraçado esse projeto, essa ideia”, complementou o secretário de Fazenda.
Segundo o presidente do Arranjo Produtivo Local de Tecnologia da Informação (APL TIC) de Londrina e CEO da B4Data, professor Lacir Dias, o Grupo de Discussão será um espaço próprio para debater tecnicamente e apoiar os contadores. “O secretário Éder nos chamou para essa parceria, e a gente achou super importante esse modelo colaborativo. Estou há dez anos em Londrina e nunca tinha visto esse modelo, então parabenizo toda essa equipe por abrir as portas da Prefeitura para que a gente pudesse vir e discutir, porque no final são coisas que impactam na gente. Queremos discutir o quanto antes e ajudar a colaborar, para que essa migração ocorra da maneira mais suave possível dos dois lados, tanto da Prefeitura quanto para quem vai operacionalizar o sistema e integrá-lo”, afirmou.
Novos encontros devem ser organizados em breve, para aprofundar de forma técnica as questões e demandas que surgirem no Grupo de Discussão. Nesse primeiro evento, compareceram servidores das secretarias municipais de Fazenda e de Planejamento Orçamento e Tecnologia, Companhia de Tecnologia e Desenvolvimento (CTD) e do Instituto de Desenvolvimento de Londrina (Codel). Também participaram representantes de diversas empresas e entidades da sociedade civil organizada, como SESCAP-LDR, Sinduscon Norte, TI Paraná, Estação 43, Abratic, Sincolon , entre outros.
Fonte: Prefeitura Municipal de Londrina |Por: Juliana Gonçalves | Foto: Emerson Dias/ SESCAPLDR
Taxa Selic está no maior nível desde julho de 2006
Apesar do recuo recente da inflação, as incertezas em relação à economia fizeram o Banco Central (BC) elevar os juros. Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) aumentou a Taxa Selic, juros básicos da economia, em 0,25 ponto percentual, para 15% ao ano.
Embora houvesse divisões, a decisão surpreendeu parte do mercado financeiro, que esperava a manutenção em 14,75% ao ano.
Em comunicado, o Copom informou que deverá manter os juros em 15% ao ano nas próximas reuniões, enquanto observa os efeitos do ciclo de alta da Selic sobre a economia. No entanto, não descartou mais altas, caso a inflação suba.
“Em se confirmando o cenário esperado, o Comitê antecipa uma interrupção no ciclo de alta de juros para examinar os impactos acumulados do ajuste já realizado, ainda por serem observados, e então avaliar se o nível corrente da taxa de juros, considerando a sua manutenção por período bastante prolongado, é suficiente para assegurar a convergência da inflação à meta”, destacou o texto.
“O comitê enfatiza que seguirá vigilante, que os passos futuros da política monetária poderão ser ajustados e que não hesitará em prosseguir no ciclo de ajuste caso julgue apropriado”, acrescentou o BC.
Essa foi a sétima elevação seguida dos juros básicos. A Selic está no maior nível desde julho de 2006, quando estava em 15,25% ao ano. Esse deve ser o último aperto monetário, antes da interrupção no ciclo de alta, no segundo semestre.
De setembro do ano passado a maio deste ano, a Selic foi elevada seis vezes. Após chegar a 10,5% ao ano de junho a agosto do ano passado, a taxa começou a ser elevada em setembro do ano passado, com uma alta de 0,25 ponto, uma de 0,5 ponto, três de 1 ponto percentual e uma de 0,5 ponto.
A Selic é o principal instrumento do Banco Central para manter sob controle a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Em maio, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, que mede a inflação oficial, recuou para 0,26%, mesmo com a pressão de alguns alimentos e da conta de energia. Com o resultado, o indicador acumula alta de 5,32% em 12 meses, acima do teto da meta contínua de inflação.
Pelo novo sistema de meta contínua em vigor desde janeiro, a meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior é 4,5%.
No modelo de meta contínua, a meta passa ser apurada mês a mês, considerando a inflação acumulada em 12 meses. Em junho de 2025, a inflação desde julho de 2024 é comparada com a meta e o intervalo de tolerância. Em julho, o procedimento se repete, com apuração a partir de agosto de 2024. Dessa forma, a verificação se desloca ao longo do tempo, não ficando mais restrita ao índice fechado de dezembro de cada ano.
No último Relatório de Inflação, divulgado no fim de março pelo Banco Central, a autoridade monetária elevou para 5,1% a previsão do IPCA para 2025, mas a estimativa pode ser revista, dependendo do comportamento do dólar e da inflação. O próximo relatório será divulgado no fim de junho.
As previsões do mercado estão mais pessimistas. De acordo com o boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras divulgada pelo BC, a inflação oficial deverá fechar o ano em 5,25%, quase 1 ponto acima do teto da meta. Há um mês, as estimativas do mercado estavam em 5,5%.
O comunicado do Copom trouxe as expectativas atualizadas do Banco Central sobre a inflação. A autoridade monetária prevê que o IPCA acumulado em 12 meses chegará a 4,9% em 2025 (acima do teto da meta) e 3,6% no fim de 2026. Isso porque o Banco Central trabalha com o que chama de “horizonte ampliado”, considerando o cenário para a inflação em até 18 meses.
O Banco Central aumentou levemente as estimativas de inflação deste ano e manteve a do próximo. Na reunião anterior, de novembro, o Copom previa IPCA de 4,8% em 2025 e de 3,6% em 12 meses no fim do segundo trimestre de 2026.
O aumento da taxa Selic ajuda a conter a inflação. Isso porque juros mais altos encarecem o crédito e desestimulam a produção e o consumo. Por outro lado, taxas maiores dificultam o crescimento econômico. No último Relatório de Inflação, o Banco Central reduziu para 1,9% a projeção de crescimento para a economia em 2025.
O mercado projeta crescimento melhor. Segundo a última edição do boletim Focus, os analistas econômicos preveem expansão de 2,2% do PIB em 2025.
A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o Banco Central segura o excesso de demanda que pressiona os preços, porque juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.
Ao reduzir os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas enfraquece o controle da inflação. Para cortar a Selic, a autoridade monetária precisa estar segura de que os preços estão sob controle e não correm risco de subir.
Entidades do setor produtivo e sindicatos criticam aumento de juros
A elevação da Taxa Selic (juros básicos da economia) para 15% ao ano recebeu críticas do setor produtivo. Para entidades da indústria, do comércio e centrais sindicais, a alta prejudicará a produção e o investimento.
Em nota, o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ricardo Alban, classificou de “injustificável” a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom). Segundo ele, os juros altos vão sufocar a economia.
“Não lidávamos com um patamar tão alto [da Selic] desde 2006. A irracionalidade dos juros e da carga tributária já está sufocando a capacidade dos setores produtivos, que já lidam com um cenário conturbado e possibilidade de aumento de juros e custo de captação de crédito. É um contrassenso o Banco Central se manifestar contra o aumento do IOF enquanto decide aumentar a taxa de juros. Aonde se quer chegar?”, questionou Alban.
“Não lidávamos com um patamar tão alto [da Selic] desde 2006. A irracionalidade dos juros e da carga tributária já está sufocando a capacidade dos setores produtivos, que já lidam com um cenário conturbado e possibilidade de aumento de juros e custo de captação de crédito. É um contrassenso o Banco Central se manifestar contra o aumento do IOF enquanto decide aumentar a taxa de juros. Aonde se quer chegar?”, questionou Alban.
“O cenário atual demanda uma política macroeconômica muito mais alinhada com o desenvolvimento macroeconômico doméstico, com estímulo à produção e ao desenvolvimento. E apesar dos juros neste patamar, mesmo assim, agentes econômicos ainda acreditam que o PIB vai crescer 2.2%. Se tivéssemos uma taxa mais civilizada, inegavelmente, o crescimento brasileiro neste ano seria muito maior”, acrescentou Queiroz.
Taxa Selic está no maior nível desde julho de 2006
Apesar do recuo recente da inflação, as incertezas em relação à economia fizeram o Banco Central (BC) elevar os juros. Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) aumentou a Taxa Selic, juros básicos da economia, em 0,25 ponto percentual, para 15% ao ano.
Embora houvesse divisões, a decisão surpreendeu parte do mercado financeiro, que esperava a manutenção em 14,75% ao ano.
Em comunicado, o Copom informou que deverá manter os juros em 15% ao ano nas próximas reuniões, enquanto observa os efeitos do ciclo de alta da Selic sobre a economia. No entanto, não descartou mais altas, caso a inflação suba.
“Em se confirmando o cenário esperado, o Comitê antecipa uma interrupção no ciclo de alta de juros para examinar os impactos acumulados do ajuste já realizado, ainda por serem observados, e então avaliar se o nível corrente da taxa de juros, considerando a sua manutenção por período bastante prolongado, é suficiente para assegurar a convergência da inflação à meta”, destacou o texto.
“O comitê enfatiza que seguirá vigilante, que os passos futuros da política monetária poderão ser ajustados e que não hesitará em prosseguir no ciclo de ajuste caso julgue apropriado”, acrescentou o BC.
Essa foi a sétima elevação seguida dos juros básicos. A Selic está no maior nível desde julho de 2006, quando estava em 15,25% ao ano. Esse deve ser o último aperto monetário, antes da interrupção no ciclo de alta, no segundo semestre.
De setembro do ano passado a maio deste ano, a Selic foi elevada seis vezes. Após chegar a 10,5% ao ano de junho a agosto do ano passado, a taxa começou a ser elevada em setembro do ano passado, com uma alta de 0,25 ponto, uma de 0,5 ponto, três de 1 ponto percentual e uma de 0,5 ponto.
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A Selic é o principal instrumento do Banco Central para manter sob controle a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Em maio, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, que mede a inflação oficial, recuou para 0,26%, mesmo com a pressão de alguns alimentos e da conta de energia. Com o resultado, o indicador acumula alta de 5,32% em 12 meses, acima do teto da meta contínua de inflação.
Pelo novo sistema de meta contínua em vigor desde janeiro, a meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior é 4,5%.
No modelo de meta contínua, a meta passa ser apurada mês a mês, considerando a inflação acumulada em 12 meses. Em junho de 2025, a inflação desde julho de 2024 é comparada com a meta e o intervalo de tolerância. Em julho, o procedimento se repete, com apuração a partir de agosto de 2024. Dessa forma, a verificação se desloca ao longo do tempo, não ficando mais restrita ao índice fechado de dezembro de cada ano.
No último Relatório de Inflação, divulgado no fim de março pelo Banco Central, a autoridade monetária elevou para 5,1% a previsão do IPCA para 2025, mas a estimativa pode ser revista, dependendo do comportamento do dólar e da inflação. O próximo relatório será divulgado no fim de junho.
As previsões do mercado estão mais pessimistas. De acordo com o boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras divulgada pelo BC, a inflação oficial deverá fechar o ano em 5,25%, quase 1 ponto acima do teto da meta. Há um mês, as estimativas do mercado estavam em 5,5%.
O comunicado do Copom trouxe as expectativas atualizadas do Banco Central sobre a inflação. A autoridade monetária prevê que o IPCA acumulado em 12 meses chegará a 4,9% em 2025 (acima do teto da meta) e 3,6% no fim de 2026. Isso porque o Banco Central trabalha com o que chama de “horizonte ampliado”, considerando o cenário para a inflação em até 18 meses.
O Banco Central aumentou levemente as estimativas de inflação deste ano e manteve a do próximo. Na reunião anterior, de novembro, o Copom previa IPCA de 4,8% em 2025 e de 3,6% em 12 meses no fim do segundo trimestre de 2026.
O aumento da taxa Selic ajuda a conter a inflação. Isso porque juros mais altos encarecem o crédito e desestimulam a produção e o consumo. Por outro lado, taxas maiores dificultam o crescimento econômico. No último Relatório de Inflação, o Banco Central reduziu para 1,9% a projeção de crescimento para a economia em 2025.
O mercado projeta crescimento melhor. Segundo a última edição do boletim Focus, os analistas econômicos preveem expansão de 2,2% do PIB em 2025.
A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o Banco Central segura o excesso de demanda que pressiona os preços, porque juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.
Ao reduzir os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas enfraquece o controle da inflação. Para cortar a Selic, a autoridade monetária precisa estar segura de que os preços estão sob controle e não correm risco de subir.
Entidades do setor produtivo e sindicatos criticam aumento de juros
A elevação da Taxa Selic (juros básicos da economia) para 15% ao ano recebeu críticas do setor produtivo. Para entidades da indústria, do comércio e centrais sindicais, a alta prejudicará a produção e o investimento.
Em nota, o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ricardo Alban, classificou de “injustificável” a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom). Segundo ele, os juros altos vão sufocar a economia.
“Não lidávamos com um patamar tão alto [da Selic] desde 2006. A irracionalidade dos juros e da carga tributária já está sufocando a capacidade dos setores produtivos, que já lidam com um cenário conturbado e possibilidade de aumento de juros e custo de captação de crédito. É um contrassenso o Banco Central se manifestar contra o aumento do IOF enquanto decide aumentar a taxa de juros. Aonde se quer chegar?”, questionou Alban.
Para a Associação Paulista de Supermercados (Apas), o Banco Central poderia ter tomado outra decisão. “Havia espaço para estabilidade e até mesmo para queda da taxa. Não há justificativas para uma taxa de juros neste patamar”, ressaltou o economista-chefe da entidade, Felipe Queiroz, em comunicado.
“O cenário atual demanda uma política macroeconômica muito mais alinhada com o desenvolvimento macroeconômico doméstico, com estímulo à produção e ao desenvolvimento. E apesar dos juros neste patamar, mesmo assim, agentes econômicos ainda acreditam que o PIB vai crescer 2.2%. Se tivéssemos uma taxa mais civilizada, inegavelmente, o crescimento brasileiro neste ano seria muito maior”, acrescentou Queiroz.
A Associação Comercial de São Paulo (ACSP) informou que a decisão surpreendeu as expectativas de mercado. No entanto, ressaltou que o núcleo da inflação, que exclui os preços mais voláteis, continua acima do teto da meta anual, de 4,5% em 12 meses.
“Apesar da desaceleração gradual da atividade econômica interna e da valorização do Real, que tendem a diminuir a pressão sobre os preços, a inflação subjacente, que pende a sinalizar a tendência do aumento de preços, ao excluir os mais voláteis, se mantém muito acima da meta anual, num contexto de expansão fiscal e expectativas inflacionárias ainda desancoradas, justificando uma política monetária mais contracionista”, explicou o economista Ulisses Ruiz de Gamboa, da ACSP.
A decisão do BC também foi mal recebida pelas centrais sindicais. Para a Central Única dos Trabalhadores (CUT), o BC dificulta a vida das famílias com a nova elevação da Selic e mantém o esquema que transfere recursos dos consumidores, das empresas e do Estado para o setor financeiro.
“Os juros altos desestimulam os investimentos e o consumo, cenário que impacta no mercado de trabalho. O Brasil estaria gerando muito mais vagas de emprego, de qualidade, com salários melhores, não fosse essa política monetária do Banco Central”, destacou a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e vice-presidenta da CUT, Juvandia Moreira.
Em nota, a Força Sindical, destacou que os juros altos são um “veneno” para matar a produção e o comércio.
“Juros altos são um convite à especulação e proporcionam excelentes rendimentos ao setor bancário em detrimento da indústria e comércio. Os trabalhadores estão convencidos que ao permanecer a atual política de juros altos do Copom a tendência será de aprofundamento do desemprego e da pobreza”, criticou o presidente da entidade, Miguel Torres.
Fonte: Agência Brasil/Fonte: FENACON
Atualização econômica do País, avanços institucionais e estratégias de fortalecimento das bases sindicais marcaram o encontro realizado no Rio de Janeiro
A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) realizou, nesta quarta-feira (18), no Rio de Janeiro, a 5ª Reunião da Diretoria de 2025. Presidido pelo presidente do Sistema CNC-Sesc-Senac, José Roberto Tadros, o encontro reuniu os principais dirigentes do Sistema Comércio para apresentar os resultados das ações do último mês, debater temas estratégicos e analisar o cenário econômico do País.
Na abertura, foi exibido um vídeo com os principais destaques institucionais, como o Encontro Vai Turismo durante a FIT Pantanal 2025, o seminário sobre mudanças na NR-1, a participação da CNC na 113ª Conferência Internacional do Trabalho, a inauguração de nova unidade do Sesc-MT, a adesão ao programa de multiplicadores do Pacto Global da ONU Rede Brasil, além do lançamento da nova temporada da websérie Do Tamanho do Brasil.
A Diretoria também recebeu os resultados expressivos de comunicação institucional. Em maio, mais de 21 milhões de pessoas foram impactadas pelas ações da CNC em meios digitais e na imprensa.
No ambiente digital, foram alcançados 11 milhões de usuários. As redes sociais do Senac atingiram 6 milhões de usuários, enquanto o Sesc ultrapassou a marca de 167 milhões de impactos, considerando digital e imprensa, com valor comercial equivalente a R$ 139 milhões.
Conecta/Sicomércio 2025
O diretor Jurídico e Sindical da CNC, Alain MacGregor, apresentou uma perspectiva da mobilização para o Conecta/Sicomércio 2025, evento que promove a integração, inovação e boas práticas no setor do comércio e serviços do Brasil. O encontro, programado para o início de julho, reúne lideranças e especialistas para discutir temas relevantes para o setor e apresentar soluções e serviços inovadores. Ele celebrou o crescimento das inscrições e destacou o caráter inovador da experiência.
“Temos hoje 567 inscritos no Conecta, 981 no Sicomércio, totalizando 1.414 participantes, número superior ao registrado em 2023. Isso mostra que a atuação das federações nas bases está surtindo efeito”, afirmou.
MacGregor ressaltou que a programação foi pensada para oferecer uma vivência prática em inovação, com foco em inteligência artificial aplicada ao setor de comércio.
“Queremos que todos tenham contato com as tecnologias que já estão transformando o mercado. A proposta é preparar as lideranças para o futuro que já está batendo à porta.”
Panorama econômico
Durante a reunião, o economista-chefe da CNC, Felipe Tavares, apresentou traçou um panorama macroeconômico que combina leve melhora nos indicadores com alertas significativos sobre a sustentabilidade fiscal do País.
De acordo com Tavares, houve ajustes positivos em alguns indicadores. A expectativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) passou de 2,18% para 2,20%, a inflação recuou de 5,44% para 5,25% e o câmbio cedeu de R$ 5,80 para R$ 5,77. A taxa de desemprego permaneceu estável em 6,5%. Por outro lado, a taxa Selic subiu de 14,75% para 15% ao ano e o déficit primário, antes estimado em zero, foi revisto para -0,75% do PIB, o equivalente a R$ 75 bilhões.
“O crescimento econômico atual está sustentado no consumo e no estímulo fiscal, mas a promessa do governo de conciliar crescimento com controle inflacionário gera desconfiança e alta volatilidade no mercado”, explicou o economista.
Tavares destacou ainda que, apesar do Brasil estar momentaneamente atraente para o capital estrangeiro devido a tensões internacionais, o maior desafio está na credibilidade fiscal. A dívida pública já supera 80% do PIB e pode atingir 100% até 2030. “Essa trajetória pressionou o prêmio de risco do Brasil, que hoje é o mais alto entre as principais economias globais”, apontou.
Outro ponto de atenção da apresentação foi a proposta de taxação dos títulos isentos, principalmente os voltados à infraestrutura. Segundo o economista, essa medida pode comprometer fontes essenciais de financiamento. “56% do investimento privado em infraestrutura vem de pessoas físicas, o que desmistifica a ideia de que apenas grandes investidores são beneficiados. Tributar essa base aumentará o custo do crédito para o setor produtivo e prejudicará toda a sociedade, seja quem mora em coberturas ou em casas simples.”
Tavares comentou ainda sobre o decreto do IOF, cuja aplicação foi suspensa até nova decisão do governo, e reforçou que o cenário exige responsabilidade fiscal e políticas coerentes com a sustentabilidade das contas públicas.
Rede de Agilistas
A gerente de Planejamento da CNC, Rafaela Rio, apresentou a Rede de Agilistas – Somos +, programa voltado a ampliar a cultura de agilidade organizacional nas federações do Sistema Comércio. Segundo ela, a iniciativa é mais um passo no trabalho de aprimoramento do planejamento estratégico e da entrega de resultados por meio de práticas inovadoras.
“A Rede Somos busca aprimorar tanto o planejamento quanto a inovação, conectando federações, sindicatos e a própria Confederação numa lógica de soluções conjuntas. Estamos focando, neste ano, em duas entregas principais: planejamento e inovação”, afirmou.
Ela explicou que o programa será estruturado em duas dimensões, uma voltada à formação de competências e outra aos resultados mensuráveis. “A adesão é opcional e os senhores receberão ofício com orientações. Os indicados passarão por diagnóstico e trilhas formativas. A primeira grande apresentação para as federações ocorrerá no Conecta, no dia 7 de julho.”
Além disso, foi anunciado um encontro com os indicados para o mês de agosto, no qual serão detalhadas as ações e metas previstas para 2025 e 2026. “Nossa meta é fortalecer a entrega de valor nas pontas e preparar o Sistema Comércio para lidar com desafios cada vez mais complexos com agilidade e efetividade.”
Durante a reunião, também foi apresentada pelo presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau, a preparação para o Encontro Violeiros 2025.
A próxima reunião da Diretoria da CNC está agendada para 8 de julho, em Brasília, no CICB, a partir das 10h.
Reprodução CNC/ Fonte: FENACON
Encontro reforçou a importância da reinvenção e da colaboração em um mercado em constante transformação.
Ontem, 17/06, o presidente Alexandre Alves, a vice-presidente Rosângela Bastos e o diretor institucional Alacides Borges representaram o SESCON-DF no Soma Contábil, um evento que marcou o cenário da contabilidade brasileira! Realizado no luxuoso Royal Tulip Brasília Alvorada, o encontro reforçou a importância da reinvenção e da colaboração em um mercado em constante transformação.
Em um mundo onde a tecnologia redefine tudo e o acesso à informação é vasto, mas nem sempre filtrado, o Soma Contábil trouxe à tona a necessidade de união entre players como Thomson Reuters, Sieg e, claro, os contadores. Foi um verdadeiro divisor de águas, pensado para aqueles que buscam estar na vanguarda e fazer parte de uma comunidade que impulsiona o crescimento mútuo.
O evento foi uma oportunidade ímpar para explorar novas formas de rentabilização, absorver conteúdo de alta qualidade e conhecer tecnologias que garantem segurança para os desafios do amanhã no mercado contábil.
A programação intensa, das 13h às 20h30, contou com:
13:00 Check-in + Abertura da Feira de Negócios
14:00 Abertura – Mestre de Cerimônias
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Fonte: SESCONDF
Os números de CNPJ já existentes não sofrerão nenhuma alteração, ou seja, quem já está inscrito no CNPJ permanecerá com o número válido
A Receita Federal vai lançar o Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) Alfanumérico a partir de julho de 2026. A novidade é justificada pelo crescimento contínuo do número de empresas e do iminente esgotamento dos números.
“Essa solução tem como objetivo facilitar a identificação de todas as empresas e aprimorar o ambiente de negócios, contribuindo para o desenvolvimento econômico e social do Brasil”, diz a Receita.
Os números de CNPJ já existentes não sofrerão nenhuma alteração, ou seja, quem já está inscrito no CNPJ permanecerá com o número válido.
Assim como na versão atual, o novo formato de identificação das empresas terá 14 posições. A diferença será que as oito primeiras representarão a raiz do cadastro, sendo composta por letras e números.
As quatro seguintes indicarão a ordem do estabelecimento, também em formato alfanumérico. Já as duas últimas – que correspondem aos dígitos verificadores – continuarão sendo formadas apenas por números.
Fonte: Correio Braziliense/ Site FENACON
Integrantes da Fecomércio-DF e do Sesc-DF estiveram em Medellín, na Colômbia, entre 3 e 7 de junho, em uma missão empresarial com foco na troca de experiências e no mapeamento de boas práticas nas áreas de segurança alimentar, inovação social e economia criativa. Reconhecida internacionalmente por sua capacidade de transformação urbana e social, a cidade colombiana tem se consolidado, nas últimas décadas, como modelo de políticas públicas integradas, parcerias institucionais e forte engajamento comunitário.
A comitiva brasiliense participou de uma intensa programação técnica liderada pelo presidente do Sistema Fecomércio-DF e do Conselho Regional do Sesc-DF, José Aparecido Freire, e pelo diretor regional do Sesc-DF, Valcides de Araújo. A delegação, composta por empresários, conselheiros, presidentes de sindicatos e equipes técnicas das duas casas, visitou diversos bairros, empresas e entidades públicas e privadas com o objetivo de identificar soluções que possam ser adaptadas e implementadas no Distrito Federal.
Um dos pontos altos da missão foi a assinatura de um protocolo de intenções na sede da Fundación Saciar, vinculada à Associação de Bancos de Alimentos da Colômbia (ABACO). A comitiva também visitou instituições de referência como a REAGRO e o Banco de Alimentos Arquidiocesano, que recebem doações de cerca de 240 empresas e alimentam mais de 100 mil pessoas por mês. As visitas mostraram que a importância da articulação entre sociedade civil, setor produtivo e poder público para o fortalecimento de políticas de combate à insegurança alimentar.
“O acordo firmado permitirá a continuidade do intercâmbio de boas práticas entre a ABACO e o Sesc Mesa Brasil, que é hoje o maior programa de segurança alimentar da América Latina e vem batendo sucessivos recordes de arrecadação e distribuição de alimentos no DF”, destacou o presidente José Aparecido Freire.
Para Juan Carlos Buitrago, diretor da ABACO, o êxito das ações na Colômbia está diretamente ligado ao trabalho em rede. “Mais do que as doações, o que sustenta esses programas é a mobilização social e o compromisso coletivo. São os aliados ao longo do caminho que fazem a verdadeira diferença na construção de soluções estruturais”, afirmou.
Para o diretor regional do Sesc-DF, Valcides de Araújo, a troca foi enriquecedora. “A experiência de levar alimento a quem precisa nos revela outras formas de fome, como a fome de cultura, de educação e do espírito. E é também responsabilidade da nossa instituição ajudar a saciá-las. Foi exatamente isso que percebemos na instituição que visitamos: parcerias com universidades, convênios com órgãos governamentais e iniciativas voltadas à qualificação profissional diferenciada. É esse tipo de intercâmbio e de troca de saberes que buscamos fortalecer”, ressaltou o diretor.
Economia criativa
Na área de economia criativa, que já movimenta cerca de 9 bilhões por ano no Distrito Federal e modelo para o mundo na cidade colombiana, a delegação visitou diferentes territórios criativos e comunidades, incluindo a Comuna 13, símbolo de transformação urbana, e o Distrito Perpetuo Socorro. O local é um antigo polo industrial que perdeu sua vocação inicial agora passa por uma revitalização com base em projetos culturais e turísticos, além de design, gastronomia e empreendedorismo. O bairro hoje reúne empresas, universidades, ONGs e órgãos públicos em um modelo de governança compartilhada, gerando renda e ocupação qualificada.
“O Distrito de Perpetuo Socorro tem muita semelhança com o que queremos fazer no Setor Comercial Sul, em Brasília. Já iniciamos um amplo processo de revitalização, com investimentos em infraestrutura, elaboração de um diagnóstico urbano e o desenvolvimento de um modelo digital e físico para um Polo Tecnológico Criativo. A região ainda abriga a maior unidade educacional do Senac no DF e futuramente outra com foco em economia criativa. Isso sem falar da presença do Sesc-DF e do Instituto Fecomércio-DF na região”, explicou o presidente Aparecido.
As visitas em Medellín foram acompanhadas por Santiago Uribe, diretor do Escritório de Resiliência de Medellín, que destacou os impactos positivos da articulação social. “A transformação só foi possível porque houve união entre diferentes setores e incentivos fiscais para atrair novas empresas. As antigas fábricas terão até 30 anos para deixar a área do Perpetuo Socorro, abrindo espaço para que o distrito se consolide como um polo criativo e sustentável no futuro”, afirmou.
Fonte: FENACON
A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) participou da 113ª Conferência Internacional do Trabalho (CIT), promovida pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), em Genebra, Suíça. O encontro, encerrado no dia 13 de junho, reuniu representantes de governos, empregadores e trabalhadores de 187 Estados-Membros para discutir temas centrais das relações de trabalho.
Coordenador da delegação da CNC, o presidente do Sistema Fecomércio-RJ e vice-presidente Administrativo da CNC, Antonio Florencio de Queiroz Junior, representou a Confederação no evento, reconhecido como um dos principais fóruns internacionais voltados à promoção de condições laborais justas.
Trabalho decente e plataformas digitais em foco
Um dos principais temas debatidos nesta edição da CIT foi o Trabalho Decente na Economia das Plataformas Digitais. A discussão tratou dos impactos da digitalização no mundo do trabalho, com atenção à regulação, segurança jurídica e direitos dos trabalhadores, especialmente diante do crescimento de modelos baseados em aplicativos e outras tecnologias digitais.
Segundo Antonio Queiroz, a conferência proporciona uma oportunidade única para o Brasil aprender com experiências internacionais. “Trata-se de um momento valioso para observar de perto os exemplos bem-sucedidos de países que já avançaram em temas como inovação, tecnologia e modernização das relações trabalhistas, além de compreender os desafios enfrentados por nações que ainda buscam esse progresso”, afirmou.
Diálogo com o Ministério do Trabalho e o TST
No dia 9 de junho, os representantes da CNC acompanharam o pronunciamento do ministro do Trabalho, Luiz Marinho, e mantiveram diálogo com os ministros do Tribunal Superior do Trabalho (TST) Aloysio Corrêa da Veiga e Sérgio Pinto Martins.
Antonio Queiroz destacou o encontro com o ministro como essencial para discutir questões pendentes, como o trabalho em feriados. “Mostramos a ele nossa posição e vimos que o ministro comunga do nosso pensamento. Sabemos da necessidade de esse acordo se concretizar o mais rapidamente possível para tirar a insegurança jurídica”, relatou.
A delegação da CNC participou ainda de recepção promovida pelo embaixador do Brasil na Suíça, Tovar da Silva Nunes, em sua residência oficial. O evento reuniu representantes dos empregadores, dos trabalhadores, do governo federal, do Judiciário e do Legislativo.
Delegação
A delegação da CNC foi composta por representantes de diferentes regiões e entidades do Sistema Comércio. Além de Antonio Queiroz, integraram o grupo:
– Leandro Domingos (Presidente da Fecomércio-AC e Vice-Presidente Financeiro da CNC)
– Ivo Dall´Acqua Júnior (Presidente em exercício da Fecomércio-SP)
– Marcos Andrade (Presidente da Fecomércio-SE)
– Daniel Coelho (Presidente da Fenacon)
– Dênis Cavalcanti (Presidente em exercício da Fecomércio-PI)
– Marcos Lameira (Vice-Presidente da Fecomércio-AC)
– Elienai Câmara (Chefe do Gabinete da Presidência da CNC)
– Alain MacGregor (Diretor Jurídico e Sindical da CNC)
– Luciana Diniz (Advogada da Diretoria Jurídica e Sindical da CNC)
– Carlos Américo Pinho (Consultor Jurídico da Presidência do Sistema Fecomércio-RJ)
– Marcelo Novaes (Assessor da Presidência do Sistema Fecomércio-RJ)
Informações: CNC
Fonte: FENACON
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