O Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis do Estado do Espírito Santo (Sescon-ES), o Sindicato, em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial do Espírito Santo (Senac-ES), realizou na última semana, em cerimônia na sede do Sindicato, a entrega do certificado do curso de qualificação gratuita em “Práticas Empresariais” para 20 alunos. O curso teve início em junho em Vitória e em Vila Velha.
A parceria tem como objetivo proporcionar uma capacitação sólida para aqueles que estão ingressando na área. Com carga horária de 207 horas, distribuídas em seis módulos, os participantes tiveram a oportunidade de se aprofundar em diversas técnicas da rotina contábil, contemplando os principais desafios do mercado, oferecendo conhecimentos práticos e atualizados. As aulas foram ministradas nas unidades do Senac em Vitória e em Vila Velha.
“A parceria do Sescon-ES com o Senac-ES veio para somar, já que é uma iniciativa de extrema importância no contexto da educação e capacitação de profissionais na área de contabilidade. Ela desempenha um papel fundamental em preparar novos talentos e aprimorar os conhecimentos dos profissionais já atuantes neste setor”, destaca o presidente do Sescon-ES, Elido Emmerich.
Para o Diretor Regional do Senac-ES, Richardson Schmittel, a parceria com a SESCON-ES oferece formação de qualidade e incentiva o crescimento do setor contábil. “Acreditamos que a qualificação é fundamental para o desenvolvimento da nossa economia e iniciativas como essa podem proporcionar que mais pessoas sejam beneficiadas. A colaboração entre as instituições fortalece a troca de experiências e impulsiona a inovação. É uma parceria que fortalece profissionais e as instituições do segmento”, ressaltou.
Assessorar os procedimentos de escrituração contábil, auxiliar na apuração e cálculo tributários e fiscais e realizar procedimentos de constituição de empresas foram alguns módulos que os alunos tiveram ao longo do curso.
Por: Luiza Medina
Nossa sociedade conta com muitas instituições sem fins lucrativos que não apenas defendem nossos direitos e contribuem para a melhoria dos ambientes de negócios, trabalho e da sociedade como um todo, mas também regulam nossas profissões por meio de prerrogativas específicas. Entre essas prerrogativas estão o registro e a fiscalização, com destaque para os conselhos de classe. Esses conselhos desempenham um papel fundamental ao regular o mercado e, mais importante, proteger a sociedade de maus profissionais.
O que muitos não sabem é que essas instituições geralmente realizam eleições de forma aberta e democrática. A importância dessas instituições e da participação dos associados muitas vezes é subestimada. A participação ativa é crucial para garantir que as prerrogativas das instituições sejam exercidas em prol dos interesses dos associados, contribuintes ou filiados, como é o caso de sindicatos, associações, federações e conselhos de classe.
Uma dúvida comum é sobre a remuneração dos cargos eletivos. A resposta é simples: a maioria desses cargos não é remunerada. Isso leva à pergunta seguinte: então, por que alguém se empenha em ocupar essas posições? As respostas podem variar, mas a mais óbvia é o desejo pessoal de contribuir e servir. É uma escolha que exige muitas responsabilidades e dedicação.
Você já parou para refletir sobre a importância da participação? Sem ela, quem irá lutar pelos interesses comuns, pensar no bem-estar dos outros e na melhoria dos ambientes mencionados? É fácil reclamar e criticar, mas quando se compreende a grandeza da participação e o impacto que ela pode ter, a perspectiva muda.
Se você deseja viver uma vida corajosa e desafiadora, esteja preparado para renunciar a interesses pessoais em favor dos outros, dizer não quando necessário, enfrentar a solidão, e dedicar-se com resiliência. É preciso ter coragem para se afastar da zona de conforto, reconhecer a própria imperfeição, e buscar crescimento pessoal e profissional.
Para enfrentar os desafios e superar as adversidades, uma rede de apoio é essencial. Por trás de um presidente, diretor ou gestor, há uma equipe que oferece suporte, auxilia nas decisões e proporciona o conhecimento necessário. O estudo contínuo é fundamental, pois a responsabilidade é grande.
Para ilustrar como essas instituições contribuem para a melhoria dos ambientes, aqui estão alguns exemplos relevantes do nosso estado, o Espírito Santo (ES):
Cada instituição tem suas prerrogativas, e muitos ainda desconhecem essas diferenças. Minha sugestão é que você participe, associe-se, vote, estude e contribua. Sua participação pode fazer a diferença e levar à solidariedade e ao progresso.
Para finalizar, deixo uma frase que considero inspiradora: “Somente quando temos coragem suficiente para explorar a escuridão, descobrimos o poder infinito de nossa própria luz.”
por: Carla Cristina Tasso
Ceo da Tasso Accounting Business
Diretora do SESCON ES
Vice-presidente do CRCES
Presidente do sindicato, Elido Emmerich, explica que o projeto aumenta a burocracia do Simples Nacional, essencial para a competitividade e sobrevivência dos pequenos e médios negócios
O Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis do Espírito Santo (Sescon/ES) expressou preocupação com os impactos da Reforma Tributária sobre as pequenas e médias empresas, especialmente em relação ao Simples Nacional. O presidente do Sescon/ES, Elido Emmerich, explica que o projeto atual ignora a importância desse regime simplificado para o desenvolvimento dos pequenos negócios, que são pilares da economia local. “A Reforma cria uma burocracia mais pesada, aumentando os desafios para essas empresas, que já enfrentam dificuldades no ambiente de negócios”, ressalta.
Segundo Emmerich, o Simples Nacional foi uma conquista constitucional destinada a descomplicar a vida dos pequenos empreendedores e precisa ser preservado. “O regime simplificado é fundamental para a competitividade das pequenas empresas, e qualquer mudança que não leve em consideração suas necessidades pode prejudicar todo o setor”, alertou.
O Sescon/ES destaca ainda que o aumento da carga burocrática, ao invés de facilitar a tributação, pode elevar os custos operacionais e criar barreiras ao crescimento das empresas. “A Reforma deveria buscar a simplificação, mas está caminhando na direção oposta”, enfatiza Tamara Daiello, vice-presidente administrativa do Sescon, argumentando que o texto proposto precisa de ajustes urgentes.
O Sescon/ES tem se posicionado a favor de uma reforma que simplifique verdadeiramente o sistema tributário, mantendo o equilíbrio entre arrecadação e incentivos ao empreendedorismo. “Sem o Simples Nacional, muitas empresas não conseguiriam sobreviver”, alertou o presidente Elido Emmerich.
Por fim, Emmerich e Tamara Daiello reforçam o compromisso do sindicato em continuar defendendo os interesses dos contadores e das empresas capixabas. “Estamos atentos a todos os desdobramentos e vamos continuar pressionando por ajustes que garantam o futuro das pequenas e médias empresas”, concluiu.
Por: Luiza Medina/ Foto: Divulgação Sescon-ES
O Sindicato das empresas de serviços contábeis, assessoramento, perícias, informações e pesquisas do Estado do Espirito Santo – SESCON/ES, publicou edital de convocação para realização da assembleia geral extraordinária e dar início as negociações coletivas de 2024.
A negociação coletiva é de extrema importância para a estabilização das relações de trabalho, pois, é por meio desse processo que o sindicato dos empregados e empregadores dialogam em busca de condições de trabalho adequadas para a categoria.
É a Convenção Coletiva de Trabalho que define, por exemplo:
Piso salarial da categoria, vigência da CCT, regra para pagamento de salários e prêmios, regras para o programa de qualificação profissional, regras sobre o ressarcimento de prejuízos causados ao empregador, índices de reajustes e correção salarial, regras para pagamento do auxilio alimentação/refeição, plano de saúde e odontológico facultativo e custeado pelo empregado, fornecimento de lanches, uniformes, regras de assiduidade, regras para aceitação de atestado médico, critérios para implantação de bancos de horas e controle de ponto, regras para adiantamento do 13º salário, dentre outra.
A participação dos empresários representados é muito importante, pois além das propostas patronais que serão apresentadas ao sindicato laboral, também será definida a contribuição assistencial/negocial das empresas e sua forma de oposição.
Confira na íntegra o edital de convocação e participe!
Clique aqui
5 DE JULHO DE 2024Publicado por Fernando Olivan – Comunicação Fenacon
Contribuintes com débitos de até R$ 50 milhões podem aderir ao programa. Prazo termina no dia 31 de julho de 2024
A Receita Federal lançou em março o Edital de Transação nº 1 com a proposta de transação por adesão de crédito de natureza tributária em contencioso administrativo no âmbito do Litigio Zero 2024. Prazo para que pessoas Físicas e Jurídicas façam sua adesão termina em 31 de julho de 2024.
São elegíveis à transação os débitos administrativos relativos a tributos administrados pela Receita Federal, desde que cumpram os seguintes critérios:
Limite de Valor: Débitos, por contencioso, de até R$ 50.000.000,00.
Contribuições Sociais:
· Contribuições das empresas incidentes sobre a remuneração paga ou creditada aos segurados a seu serviço.
· Contribuições dos empregadores domésticos.
· Contribuições instituídas a título de substituição.
· Contribuições devidas por lei a terceiros.
Regime Especial Unificado: Débitos do Simples Nacional devem observar o art. 141-E da Resolução CGSN nº 140, de 22 de maio de 2018.
Contencioso Administrativo:
· Pendências de resolução de impugnações, reclamações e recursos nas Delegacias de Julgamento da Receita Federal do Brasil (DRJ) ou no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (CARF).
· Contenciosos previstos na Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999.
· Contenciosos instaurados por medida liminar em mandado de segurança.
Fonte: Receita Federal
5 DE JULHO DE 2024Publicado por Fernando Olivan – Comunicação Fenacon
A votação da proposta no Plenário da Câmara será a partir da quarta-feira da semana que vem. Leia a íntegra do PLP 68/24.
Bruno Spada / Câmara dos Deputados
No relatório final do grupo de trabalho sobre a regulamentação da reforma tributária (PLP 68/24), apresentado nesta quinta-feira (4), foram incluídos os jogos de azar em geral na sobretaxação que será feita pelo novo Imposto Seletivo. Mas o grupo resolveu manter a cesta básica de alimentos com os 15 produtos sugeridos no projeto enviado pelo Executivo.
Esta cesta, composta por itens como feijão e arroz, terá isenção dos novos tributos sobre o consumo: o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), cobrado por estados e municípios; e a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), que será federal.
Em relação ao Imposto Seletivo, que tem a função de sobretaxar produtos prejudiciais à saúde e ao meio ambiente, já haviam sido incluídos carros, embarcações e aeronaves, cigarros, bebidas açucaradas, bebidas alcóolicas e minerais extraídos. A inclusão dos jogos de azar será ampla, para ambiente virtuais ou não, e também foram incluídos os chamados “fantasy games”, que seriam disputas em ambiente virtual a partir do desempenho de atletas reais.
No caso dos carros, havia a previsão de alíquota zero para carros elétricos, por exemplo, em função da não emissão de dióxido de carbono. Essa previsão caiu, mas permanece a definição de alíquotas em lei ordinária por critérios de sustentabilidade.
O deputado Hildo Rocha (MDB-MA) justificou a mudança em razão do impacto ambiental das baterias. “É um carro que, do berço ao túmulo, polui. Principalmente no túmulo. Então, ele não poderia ser diferente na sua tributação, no Imposto Seletivo, em relação aos carros à combustão”.
Sobre a inclusão de armas e munições no Seletivo, o deputado Reginaldo Lopes (PT-MG) disse que isso foi tentado durante a votação da emenda constitucional da reforma e não foi aceito. “Se alguém apresentar e conseguir votos no Plenário da Câmara dos Deputados, 257, maioria qualificada e 42 no Senado, será aprovado”.
Ao ser questionado sobre a não inclusão de alimentos ultraprocessados no Imposto Seletivo, uma reivindicação do Ministério da Saúde, Reginaldo Lopes disse que o grupo preferiu aguardar mais estudos sobre o conceito de ultraprocessados e lembrou que a lista de produtos taxados será revista a cada 5 anos.
No caso da cesta básica, o grupo preferiu manter as carnes com a redução de alíquota de 60%, argumentando que o cashback, ou a devolução de imposto para famílias de baixa renda, terá um efeito mais importante para os alimentos em geral. Foi incluído apenas o óleo de babaçu junto ao óleo de soja.
O grupo atendeu reivindicação de nanoempreendedores, uma categoria diferente dos Microempreendedores Individuais (MEIs). Segundo o deputado Reginaldo Lopes, são 5 milhões de pessoas, principalmente mulheres, que revendem produtos. Eles não terão que ser contribuintes de IBS e CBS se faturarem até R$ 40,5 mil por mês.
Os deputados ressaltaram ainda que os produtos de higiene menstrual passaram de uma redução de alíquota de 60% para alíquota zero, enquanto o Viagra, medicamento para disfunção erétil, fez o movimento inverso.
Creditamento tributário
Os deputados também fizeram mudanças no texto para garantir uma preocupação dos empresários com o creditamento tributário, ou seja, com a compensação de tributos pagos em fases anteriores da produção. O objetivo é ter tributos que serão pagos apenas no consumo final. Para isso, a empresa tem que receber imediatamente o tributo que foi pago para adquirir insumos, por exemplo.
O deputado Claudio Cajado (PP-BA) explicou que o creditamento deverá ser automático com o chamado split payment. Mas o texto prevê a possibilidade de um split com um crédito presumido no caso de supermercados, por exemplo, que lidam com vários fornecedores. De qualquer forma, o crédito terá um prazo de até 30 dias para ressarcimento. O projeto original falava em 60 dias.
Transição
De acordo com o deputado Luiz Gastão (PSD-CE) ainda será acertada a redação do texto sobre a transição do sistema antigo para o novo. A ideia é prever uma forma de não prejudicar investimentos feitos no período. O GT ouviu 1.344 pessoas ao todo em 218 horas de trabalho.
A votação do projeto, segundo o presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), será na semana que vem, diretamente no Plenário. No início da noite, o governo pediu urgência para a proposta.
Principais mudanças sugeridas pelo grupo de trabalho:
Leia a íntegra do PLP 68
No Espírito Santo, de janeiro a abril deste ano, foram mais de 31 mil microempresas, uma variação de 11,2%, em relação ao mesmo período do ano passado
No primeiro quadrimestre de 2024, o Brasil tem vivenciado um expressivo aumento na abertura de pequenos negócios. De acordo com um levantamento realizado pelo Sebrae, utilizando dados da Receita Federal, mais de 1,43 milhão de novos empreendimentos foram estabelecidos entre janeiro e abril. Este número impressionante corresponde a 96,7% do total de novos negócios abertos no país, que somam 1,47 milhão. Comparado ao mesmo período de 2023, quando foram registradas 1,31 milhão de novas empresas, o aumento é significativo, alcançando 9,1%.
No mês de abril foi registrado o maior número de pequenas empresas abertas desde abril de 2023. Foram contabilizados 373,4 mil novos pequenos negócios em 30 dias. O setor de serviços se destaca com 61,6% do total (230.128 novas empresas). Na sequência vem o comércio (22,9%), a indústria da transformação (7,5%) e a construção (7,1%). Considerando as regiões do país, o Sudeste liderou com a abertura de 188,4 mil novos pequenos negócios, seguido pela região Sul (72,3 mil), Nordeste (58,4 mil), Centro-Oeste (35,6 mil) e Norte (18,4 mil).
Entre os microempreendedores individuais (MEI), a atividade ligada ao setor da beleza (cabeleireiro e outros) liderou a abertura em abril, com 17.952 novos empreendimentos, seguido pelas atividades de publicidade (17,1 mil), Transporte rodoviário de carga (15,5 mil) e Atividades de ensino (14,4 mil). Já entre as Micro e Pequenas Empresas (MPE), as clínicas médicas e odontológicas estiveram na frente com 4,6 mil novos empreendimentos registrados. Em seguida, aparecem os escritórios administrativos (com 4,2 mil novos negócios) e Restaurantes e estabelecimentos de alimentação e bebidas (com 4,2 mil empresas).
No Espírito Santo, Segundo dados do Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, foram abertas mais de 31 mil microempresas, uma variação de 11,2%, em relação ao mesmo período do ano passado.
Para Elido Emmerich, presidente do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis (Sescon/ES), esse crescimento é um indicativo claro do otimismo econômico que tem permeado o cenário nacional e também estadual, incentivando o empreendedorismo e a inovação. “Muitos empreendedores aproveitam as oportunidades emergentes para lançar seus próprios negócios e contribuir para impulsionar o desenvolvimento econômico do país”, destaca o presidente.
Além disso, Emmerich acrescenta que o papel dos serviços contábeis tem sido fundamental na orientação e suporte aos novos empreendedores, garantindo uma base para o sucesso desses negócios. “Pequenos negócios não apenas geram emprego e renda, mas também impulsionam a inovação e a competitividade, fortalecendo as bases da economia nacional. O apoio de instituições como o Sebrae e o Sescon/ES é essencial para garantir que esses novos empreendimentos prosperem e contribuam positivamente para o desenvolvimento socioeconômico do Brasil”, ressalta o presidente Elido.
4 DE JULHO DE 2024Publicado por Fernando Olivan – Comunicação Fenacon
Parecer será apresentado em entrevista coletiva nesta quinta-feira (4), às 10 horas
Luiz Gastão: “Fizemos um trabalho de melhoria muito grande”
Vinicius Loures / Câmara dos Deputados
O Grupo de Trabalho da Regulamentação da Reforma Tributária (PLP 68/24) informou que o texto finalizado está bem diferente do projeto enviado originalmente pelo Executivo. A votação do projeto deverá ser feita na semana que vem, após acordo firmado em reunião que durou quase um dia inteiro na residência oficial do presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL).
Ao sair do encontro, o deputado Luiz Gastão (PSD-CE), integrante do grupo, disse pode haver mudanças inclusive na alíquota de referência da nova tributação, que pode ficar menor que a estimativa inicial de 26,5%. “Talvez até baixe um pouco dentro das modificações e dos melhoramentos. Vocês vão todos conferir que o texto que foi encaminhado para a Câmara é bem diferente do texto que nós vamos apresentar amanhã e acreditamos que nós fizemos um trabalho de melhoria muito grande”.
A alíquota de 26,5% seria a soma do Imposto sobre Bens e Serviços, o IBS de estados e municípios; e a Contribuição sobre Bens e Serviços, CBS federal. Vários setores, porém, terão descontos na alíquota referencial ou isenção, como é o caso da cesta básica. Os novos tributos vão substituir IPI, PIS, Cofins, ICMS e ISS. Também será criado um Imposto Seletivo para sobretaxar produtos prejudiciais à saúde ou ao meio ambiente.
Os deputados do grupo de trabalho não quiseram adiantar pontos do texto que será divulgado nesta quinta-feira (4), em entrevista coletiva, às 10 horas, no plenário 2.
Segundo eles, as bancadas de partidos ainda vão analisar tudo para sugerir eventuais mudanças, como explicou o deputado Joaquim Passarinho (PL-PA). “Um partido como o meu, com quase 100 deputados, sempre tem posições diferenciadas. E nós vamos ouvi-los também. Mas nós temos a convicção de que nós vamos conseguir sair com um bom texto para ser aprovado”.
O deputado Augusto Coutinho (Republicanos-PE) disse, porém, que o acordo não prevê uma tramitação diferente para o projeto no Plenário a partir da semana que vem. “Vai seguir todo o trâmite normal da casa. A emenda é uma coisa natural. Não existe nenhuma possibilidade regimental de não haver emenda”.
A expectativa é a de que o outro grupo de trabalho criado para analisar o projeto que regulamenta o Comitê Gestor do IBS (PLP 108/24) também entregue seu relatório nos próximos dias. Mas a votação, segundo Arthur Lira, pode ficar para depois do recesso parlamentar.
Fonte: Agência Câmara de Notícias
4 DE JULHO DE 2024Publicado por Fernando Olivan – Comunicação Fenacon
Veículo cearense destacou o ofício enviado à Receita Federal pela FENACON, CFC e Ibracon solicitando a exclusão da Instrução Normativa nº 2198 de 2024, que cria a obrigatoriedade da Dirbi (Declaração de Incentivos, Renúncias, Benefícios e Imunidades de Natureza Tributária).
A Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas (FENACON), o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e o Instituto Brasileiro do Concreto (Ibracon), enviaram um ofício à Receita Federal solicitando a exclusão da instrução normativa nº 2198 de 2024 que cria a obrigatoriedade da Dirbi (Declaração de Incentivos, Renúncias, Benefícios e Imunidades de Natureza Tributária).
A nova obrigação institui que todas as pessoas jurídicas que possuem algum benefício fiscal deverão informar mensalmente essa nova exigência, até o 20º dia do 2º mês subsequente ao período de apuração. A iniciativa não atinge as empresas do Simples Nacional. A apresentação da declaração ocorrerá até 20 de julho de 2024.
“A Declaração de Incentivos, Renúncias, Benefícios e Imunidades de Natureza Tributária (Dirbi) é a mais recente obrigação acessória tributária criada no Brasil. Seu objetivo é coletar informações detalhadas sobre os incentivos fiscais, renúncias, benefícios e imunidades tributárias concedidos às empresas. Apesar da instituição do Sistema Público de Escrituração Digital (SPED) em 2007, que visava simplificar e racionalizar as obrigações acessórias, o cenário atual é marcado por um crescente número de declarações adicionais”, disse Wilson Gimenez Júnior, Diretor Técnico da FENACON.
Ainda segundo ele, a DIRBI representa um exemplo claro dessa tendência, exigindo das empresas informações que muitas vezes já são reportadas em outras obrigações acessórias. “Essa redundância é vista como um contrassenso em relação aos objetivos originais do SPED e tem contribuído para a complexidade do sistema tributário brasileiro. A sobrecarga de obrigações acessórias e a duplicidade de informações exigidas não apenas aumentam o custo das empresas, mas também impactam negativamente o ambiente de negócios no Brasil”, disse.
LEIA MAIS – Entidades contábeis solicitam exclusão da DIRBI à Receita Federal
3 DE JULHO DE 2024Publicado por Fernando Olivan – Comunicação Fenacon
A medida visa resolver inconsistências e garantir segurança jurídica.
FOTO: Rômulo Serpa/Agência CNJ
Em resposta a uma solicitação da OAB, o ministro Luís Roberto Barroso, presidente do CNJ, determinou a suspensão do prazo para o cadastramento obrigatório de médias e grandes empresas no DJE – Domicílio Judicial Eletrônico. A suspensão permanecerá em vigor até que o sistema seja atualizado para permitir a abertura de intimações apenas quando não houver advogados cadastrados nos autos. O CNJ publicou uma portaria nesta quinta-feira, 27, na qual se manifesta favorável à proposta da OAB, que solicitava modificações na resolução CNJ 455/22 para solucionar as inconsistências apontadas e assegurar a segurança jurídica.
Leia a íntegra da portaria.
Beto Simonetti, presidente nacional da OAB, enfatizou a importância dessa conquista para a advocacia, afirmando: ”As inconsistências no DJE geravam insegurança jurídica e, mais uma vez, a OAB, através da sua atuação, conseguiu resolver mais este problema que trazia angústias para a advocacia”.
O vice-presidente do Conselho Federal da OAB, Rafael Horn, explicou que o sistema atual permite que a pessoa jurídica abra intimações, mesmo em processos com advogados constituídos. Isso ocorre até mesmo quando há uma solicitação expressa nos autos para que as intimações sejam realizadas exclusivamente em nome de um advogado específico, desrespeitando o § 5º do art. 272 e criando grande insegurança para o exercício profissional.
Em maio, o Conselho Federal da OAB protocolou um requerimento junto à presidência do CNJ, solicitando a eliminação da possibilidade de as partes abrirem intimações destinadas aos advogados constituídos por meio do Domicílio Judicial Eletrônico. O presidente Beto Simonetti esclareceu que a preocupação da advocacia nacional se concentra, principalmente, na possibilidade de abertura de prazos pelas partes.
“Isso porque, da maneira como o sistema opera atualmente, verificou-se que é possível a abertura de intimação pela pessoa jurídica, mesmo em processos em que já existe procurador constituído, até mesmo nos casos em que há, nos autos, solicitação expressa para que as intimações sejam realizadas exclusivamente em nome de advogado específico, em total inobservância aos ditames do § 5º do art. 272.”
“Ou seja, foi disponibilizada a possibilidade de que a parte de um processo dê ciência da intimação destinada ao advogado constituído sem que este tenha conhecimento, acarretando em uma possível inércia processual que resulte na perda de prazo, por exemplo, o que ocasionaria transtornos processuais e deficiências na efetiva entrega jurisdicional”, alertou Simonetti.
Em sua manifestação favorável à OAB, o CNJ também ressaltou a importância de uniformizar os entendimentos entre o órgão e os tribunais. Além disso, sugeriu a realização de uma reunião oficial com a OAB e a Febraban, patrocinadora inicial do projeto, com o objetivo de alinhar as propostas e garantir segurança jurídica tanto para a advocacia quanto para os jurisdicionados.
Fonte: Migalhas
Listagens com os bancos em todo território nacional e créditos para empresa.
Consulte AquiModelos de Contratos, Procurações, Declarações, Requerimentos e muito mais.
Consulte AquiTire suas dúvidas sobre emissão de notas fiscais em vários estados brasileiros.
Consulte AquiConfira nossa programação de palestras e eventos. Clique aqui e faça sua inscrição.
Consulte Aqui