História

No início dos anos 90 do século XX, empresários capixabas que militavam na prestação de serviços de contabilidade e de auditoria identificaram a necessidade de criar uma entidade de classe que os representasse de forma efetiva perante a sociedade como um todo.

Apesar de filiados aos Conselhos Regionais que regulavam as diferentes categorias de atividades como Pessoas Físicas, e também aos Sindicatos que os representavam como profissionais, percebiam que havia uma lacuna quando se tratava das suas Pessoas Jurídicas.

Conversas informais aqui e ali fizeram o ideal prosperar e levou que alguns buscassem informações com colegas de outros Estados onde já estavam formalizadas associações que atuavam na defesa dos interesses patronais frente aos segmentos com que se relacionavam.

A coisa prosperou até o final de 1992, quando se criou uma Comissão Coordenadora para consolidar os estudos feitos até aquele momento e preparar o terreno para a iminente criação do novo sindicato, principalmente fazendo a proposta do Estatuto Social.

Este grupo, que foi presidido por Carlos da Rocha Sampaio, em 22 de setembro daquele ano, publicou no jornal A Tribuna o Edital de Convocação para a Assembléia Geral Extraordinária, que aconteceria em 4 de outubro a seguir, dando caráter legal inicial ao processo.

Na data aprazada, com a significativa presença de representantes legais de 24 empresas e de mais 11 autônomos, que assinaram uma Lista de Presença de associados fundadores, cumpridas todas as formalidades necessárias, foi eleita então uma Diretoria Provisória.

Presidida por Fernando Campagnoli, que contou com o apoio de mais cinco colegas, ela deu seguimento aos trâmites burocráticos para cumprir em breve espaço de tempo todas as etapas legais e jurídicas necessárias à fundação de uma organização como a que se pretendia.

E isso ocorreu no dia 22, com eleição da primeira Diretoria, aprovação do Estatuto Social e definição do nome de Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis, Auditoria, Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas do Estado do Espírito Santo — Sescon-ES.

Como missão, trabalhar pela organização, coordenação, proteção e representação das categorias econômicas expressas na denominação social, colaborando com os poderes públicos e demais associações na solidariedade social e na subordinação aos interesses nacionais.

Logo instalado em seu primeiro endereço de sede, na Rua General Osório 127 — Edifício A Gazeta — sala 311, no Centro de Vitória, o Sescon-ES, diante do universo de classes empresariais que passou a representar, começou a dar conta das seguintes prerrogativas:

• Representar e defender os interesses gerais de seus associados perante as autoridades administrativas e judiciárias.
• Promover a união e a cordialidade entre as categorias representadas, difundindo a necessidade de representação sindical.
• Impor contribuições a todos aqueles que participem das categorias representadas, nos termos da legislação em vigor.
• Celebrar acordos, convenções e contratos, bem como acordos judiciais de trabalho, participando obrigatoriamente das negociações coletivas.
• Propor ações judiciais de interesse coletivo das categorias representadas.
• Colaborar com os poderes públicos e órgãos de consulta e informação no estudo de problemas que se relacionam com as categorias representadas.
• Zelar pela fiel observância das leis vigentes, principalmente as que estão relacionadas com as categorias representadas.
• Pleitear junto aos poderes públicos estaduais e municipais a edição de leis, portarias, pareceres ou medidas de interesse das categorias representadas.
• Emitir opinião pública sobre projetos de lei, medidas provisórias, decretos, portarias e circulares de interesse das categorias representadas, em consonância com a Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas — Fenacon.
• Promover e realizar cursos, treinamentos, palestras e eventos de formação profissional.
• Firmar termos de cooperação técnica e científica com outras entidades e com o Poder Público.
• Colaborar com os poderes públicos no desenvolvimento da solidariedade social.
• Eleger ou designar os representares das respectivas categorias.
• Participar de eventos nacionais e internacionais de interesse das categorias representadas.
• Disponibilizar serviços aos associados, podendo firmar contratos de parceria com empresas e entidades com este fim.
• Manter intercâmbio com entidades congêneres.